O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais uma vez demonstra sua afinidade com líderes controversos da América Latina. Dessa vez, o alvo de sua solidariedade é ninguém menos que Gustavo Petro, o presidente colombiano acusado de irregularidades eleitorais. Lula, em sua infinita sabedoria, decidiu que era hora de defender seu colega “perseguido”.
A Dança dos Ditadores
Não é novidade que Lula tem um fraco por líderes de regimes questionáveis. Seu histórico de amizades inclui figuras como Daniel Ortega da Nicarágua, Nicolás Maduro da Venezuela e Evo Morales da Bolívia. Agora, Petro se junta ao clube dos “coitadinhos” que Lula tanto aprecia.
Além disso, é importante notar que a Colômbia, sob o comando de Petro, tem enfrentado críticas da comunidade internacional. Acusações de violações de direitos humanos, perseguição ao cristianismo e até mesmo envolvimento com o tráfico de drogas pairam sobre o governo colombiano. Entretanto, parece que tais “detalhes” não incomodam nosso presidente.
O Tango Vermelho Continua
Por outro lado, Lula não perde a oportunidade de comparar a situação de Petro com seu próprio passado. “Como alguém que já foi vítima de todo tipo de perseguição política, manifesto minha solidariedade ao presidente Gustavo Petro”, declarou Lula, aparentemente esquecendo-se de mencionar as acusações concretas contra seu colega colombiano.
Consequentemente, o presidente brasileiro reforça sua posição no xadrez político latino-americano. Ao defender Petro, Lula não apenas ignora as sérias acusações contra o líder colombiano, mas também fortalece laços com um governo acusado de práticas antidemocráticas.
A Cortina de Fumaça da “Democracia”
Não obstante as evidências contra Petro, Lula insiste em pintar um quadro de perseguição política. “Não se pode abrir mão do devido processo legal, ainda mais quando o que está em jogo é a vontade do povo expressa democraticamente pelas urnas”, afirmou o presidente brasileiro, convenientemente ignorando as acusações de financiamento ilegal que pesam sobre Petro.
Ademais, é curioso como Lula rapidamente evoca o impeachment de Dilma Rousseff, comparando-o à situação atual de Petro. Seria esta uma tentativa de desviar a atenção das reais questões em jogo na Colômbia?
O Convite à Reflexão
Portanto, cabe aos leitores refletir: até que ponto Lula está realmente defendendo a democracia? Ou será que, ao abraçar líderes como Petro, nosso presidente está na verdade alinhando-se com regimes que desafiam os princípios democráticos e os direitos humanos?
Assim sendo, é fundamental que os brasileiros estejam atentos às alianças e posicionamentos de seu líder. Afinal, as amizades de Lula podem dizer muito sobre o futuro que ele vislumbra para o Brasil.