Efeito Lula: Isenção Fiscal Milionária para Felipe Neto

Lula concede isenção fiscal para Felipe Neto de 14 milhões

Um Alívio Tributário Generoso

Felipe Neto, que vive dizendo que bilionários não deveriam existir mas agora se encontra em uma situação curiosamente confortável. O influenciador digital vive defendendo o socialismo mas pretende fazê-lo com o dinheiro dos outros.

Na cabeça dele, bilionários não deveriam existir, mas aceitou receber de bom grado uma isenção fiscal no valor de R$ 14 milhões do governo Lula, que ele acusava de ser o mais corrupto da história até esses dias. Esta notícia levanta questões interessantes sobre como os princípios podem ser maleáveis quando há benefícios financeiros substanciais em jogo.

A Proximidade Conveniente

Não é de se admirar que muitos estejam questionando a proximidade repentina de Felipe Neto com o governo que ele mesmo acusou de corrupção em diversas ocasiões. Enquanto critica os bilionários por sua riqueza, Felipe parece não ter problema em aceitar benefícios fiscais do mesmo governo que ele tanto criticou. Parece que, quando se trata de impostos, estar próximo ao poder tem suas vantagens, não é mesmo?

Os Benefícios dos Amigos no Poder

A isenção fiscal de Felipe Neto destaca um padrão interessante de incentivos financeiros para celebridades e influenciadores no governo atual. Enquanto muitos brasileiros enfrentam dificuldades econômicas, é reconfortante saber que as figuras públicas podem contar com um generoso apoio do governo. Afinal, nada como estar no lado certo do poder para garantir um alívio tributário, especialmente quando se tem amigos influentes.

O mais interessante disso tudo é saber que o benefício seria destinado para empresas do setor de eventos se recuperarem após a pandemia, mas a empresa dele fundada em 2019 atua por meio digital.

O PERSE é o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, que concede alíquota zero no cálculo do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS para empresas que se adequam aos critérios estabelecidos pela Lei 14.148/2021. O foco deveria ser as empresas que sofreram durante a pandemia, mas a dúvida que paira é a seguinte: Como que uma empresa que atua no meio digital sofreu com o “fica em casa?”

“Fica em casa, a economia a gente vê depois”, lema adotado por Felipe Neto enquanto sua empresa faturava no meio digital, mas isso não importa.

O que realmente importa é que o amor venceu e o governo federal poderá excluir pobres-coitados do bolsa-família enquanto beneficia seus propagandistas.

Conclusão Com Sabor de Ironia

No fim das contas, essa história é um lembrete de como as palavras podem ser flexíveis e os princípios, maleáveis. Parece que, quando o assunto é dinheiro, todos nós temos um preço, e o de Felipe Neto foi de R$ 14 milhões. Quem diria que ele estaria tão disposto a fazer parte do círculo que tanto criticou?