No cenário político brasileiro, os gastos públicos da primeira-dama não passam despercebidos. Recentemente, o “Janjômetro” revelou que Janja, esposa do presidente Lula, já consumiu R$63 milhões do erário. Isso inclui reformas luxuosas e viagens internacionais dignas de rainha. Mas, em comparação com Michelle Bolsonaro, a gestão financeira de Janja levanta sobrancelhas e uma série de questionamentos.
O “Janjômetro” e as Despesas de Janja
Lançado pelo deputado Guto Zacarias, o “Janjômetro” tem sido a sensação do momento, expondo cada centavo gasto pela primeira-dama. Com mais de R$26 milhões em reformas e R$2 milhões em hospedagens de luxo na Índia, e R$ 33,5 milhões destinados pela Itaipu e Petrobras ao Janjapalooza e eventos do G20 a pergunta que não quer calar é: para onde vai o dinheiro?
O deputado argumenta que a primeira-dama não foi eleita e, portanto, suas despesas devem ser justificadas. Em um país onde a desigualdade é um problema crônico, a ideia de financiar uma “representação ilegítima”, como ele coloca, é inaceitável para muitos.
Michelle Bolsonaro e a Comparação Inevitável
Michelle Bolsonaro, durante seu tempo como primeira-dama, foi conhecida por um estilo mais econômico e suas iniciativas sociais. Ao contrário de Janja, Michelle parecia saber a diferença entre o cofre público e uma carteira pessoal. Enquanto Janja viaja com uma comitiva digna de uma estrela de rock, Michelle preferia atuar nos bastidores, focando em projetos sociais. Será que Janja está confundindo seu papel com o de uma celebridade?
A ironia é que, em um país de tantas necessidades, os gastos públicos da primeira-dama são um luxo que muitos simplesmente não podem se dar ao luxo de ignorar. E assim, a saga continua, deixando-nos a todos a esperar por um pouco mais de responsabilidade — e talvez um pouco menos de glamour — no uso dos recursos públicos.
Os gastos podem ser consultados no site janjometro.com .
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